A colorir a Páscoa

Uma boa descoberta!

Descobrimos finalmente onde pára a Primavera! Por mais estranho que possa parecer encontramo-la entre portas. Já que o S. Pedro decidiu que as mil águas de Abril se deveriam anunciar em Março, arregaçámos as mangas para que, pelo menos dentro do Centro, nos sintamos na estação certa. A árvore plantada na sala de estar encheu-se de cor e, naturalmente, pássaros e borboletas não resistiram a tanta beleza. Os duendes que até agora se encontravam a hibernar nos seus cogumelos mágicos, abandonaram-nos aos primeiros rumores da boa nova. Até alguns coelhos se puseram a caminho ao saberem a Primavera tão perto. Agradecemos ao Centro Óptico de Fafe por ter oferecido os adornos primaveris.

Bem-vinda Primavera!

Nestes dias chuvosos em que as nuvens se desfazem em gotas que tudo encharcam, chegou a Primavera. Veio tímida e fugaz, mas permitiu alguns jogos tradicionais numa tarde de sol que não chegou a aquecer. Começamos por criar duas equipas, a cobra e a enguia e estabelecer como prémio para a equipa vencedora deliciosos crepes com chocolate, para repor energias. A primeira tarefa consistia em encontrar tesouros escondidos em bacias de farinha e apresentar uma nova maquilhagem que abrangia rosto e cabelo e assentava, sobretudo, no branco. Depois de limpar a farinha dos olhos, jogámos à malha. Foi interessante verificar que os verdadeiros talentos para esta actividade se revelaram no sexo feminino. Seguiu-se uma corrida de ovo na boca e, por fim, um confronto de forças, do qual não saiu nenhum vencedor. As enguias venceram este confronto primaveril e partilharam a recompensa com a equipa que ficou em segundo lugar, num animado convívio que fez esquecer o vento frio que se sentia. 

Um dia do pai...

Como todos os anos, no dia 19 de Março celebrou-se o dia do pai. Por Revelhe optamos por trocar os festejos por reflexão, porque os muitos significados desta data não se podiam diluir em postais e gravatas de cartão com mensagens fingidas ou simplesmente copiadas de um qualquer sítio na Internet. O escritor espanhol Vázquez Montalbán disse uma vez que "todos somos filhos de alguém, ainda que alguns se neguem por sua vez a ser pais", afirmação de verdade inegável. É muitas vezes o confronto com a negação dos pais em assumir o seu papel que causa sofrimento, confusão e dor àqueles que se tornaram órfãos de um pai vivo. Contudo, a perceção de que a própria criança ou jovem não teve influência nessa opção e de que há muitos que a rodeiam que podem tornar-se pessoas significativas na sua vida e conquistar papeis de importância superior a qualquer ligação biológica, permite lidar com este conflito de um modo mais saudável. E como um pai é muito mais do que um progenitor, para o final do dia ficou guardada a visualização do filme "Johny Q".