Celebrar o amor!

O dia de S. Valentim não é apenas uma data dedicada aos namorados, mas uma oportunidade para pensar o amor e reflectir sobre o lugar que ele ocupa nas nossas vidas.

Não falamos do amor que se apregoa nas redes sociais, de amizades que se dizem eternas, com prazo de validade até amanhã e romances de dois dias que se juravam perpétuos. 

Falamos do verdadeiro amor, aquele que começa na pessoa que o sente por si mesma e que o espalha por todos os seres com que contacta, sem distinguir raças e credos, contas bancárias e diplomas. É ele que sustenta o respeito que deveríamos ter pela nossa espécie e culpamos a sua ausência pelas guerras, entre países, entre vizinhos, entre irmãos.

Decidimos então, com a profunda crença de que o amor é também o desejo de ver os outros felizes, organizar uma grande festa de S. Valentim. 

And so this is Christmas!

Apesar do espírito natalício já se fazer presente na Instituição há algumas semanas, com decorações alusivas à época e a antecipação das férias, a grande comemoração do Natal decorreu na passada quarta-feira.

Os preparativos começaram após o almoço, com grande azáfama na cozinha e o adorno das mesas para os festejos noturnos.  

Por volta das 18h30 realizou-se a Eucaristia de Natal, na qual todos os jovens tiveram a oportunidade de agradecer a Deus as bênçãos recebidas durante o ano e revelar a afinação vocal adquirida nos ensaios das músicas preparadas para esta celebração. 

Para a abrir o apetite, as meninas presentearam-nos com um belo texto cheio de originalidade. 

Seguiu-se o jantar, onde o bacalhau foi rei e os mexidos, rabanadas, pão de ló e aletria nos fizeram recordar as tradições.

Foram então distribuídos os presentes, que se desembrulharam num alvoroço e a cada pedaço de papel rasgado, os olhos esbugalhavam e os sorrisos iam-se tornando maiores.

Para terminar a noite em família, os jovens reuniram-se numa roda de onde brotou música durante longas horas, até o sono comunicar às gargantas que era hora de descansar.

Aproveitamos para desejar a todos um NATAL MUITO FELIZ! 

O tempo...

O tempo… amigo de quem quer esquecer, inimigo de quem quer recordar. As memórias misturam-se, entrelaçam-se e não se distingue o que é real, do que é desejo. O desejo é de que estivesses aqui. Aqui ou em qualquer lugar que não seja aquele para o qual partiste. Contamos três anos hoje, com a triste constatação de que te recordamos, mas que aspectos de ti têm que ser falados para a memória os tirar de alguma prateleira já empoeirada… o esfregar das mãos… Sabemos onde te guardamos, mas o tempo mede-se em quilómetros nos arquivos da mente e já não é tão fácil apanhar-te por inteiro só com o esticar de um braço. Resta-nos a saudade, a memória do coração. 

Ode ao verão!

O mês de Outubro chegou até nós com vestígios de um verão assustado que não se mostrou a seu tempo. Mas a chuva não quis manter o engano e fez-se presente para nos recordar que as praias fecharam, os rios estão apenas ao serviço dos peixes e as piscinas foram despejadas até que a distante primavera se faça anunciar com quentes raios de sol.

Restam-nos as memórias de mais umas férias fenomenais. Como as praias de norte a sul não estavam ao nosso alcance, deambulamos pelo mar do norte, pelos pelas lagoas do Gerês e por tudo o que refrescasse os dias quentes que não deixámos escapar.  

Começamos pelo Gerês, que convidou a piqueniques e seguimos para a Apúlia da qual, durante 10 dias, fizemos casa. Conhecemos amigos, brincámos, pregámos partidas e fomos felizes. A palavra de ordem foi o Swag, era obrigatório dançar até o corpo pedir misericórdia, as estrelas-do-mar tornaram-se tesouros a descobrir (e devolver ao mar) e só nos perdemos uma vez, mas o céu e o horizonte eram mais brilhantes do que a calçada.

A água da Póvoa de Varzim também estava tolerável, sendo que a da doce Viana tudo superou, num dia de calor intenso, borboletas no areal e bolas de Berlim do Natário.

 Houve mais das férias, mas não lhe chamámos Verão. 

O Corpo Humano!

A nossa biblioteca teve uma recente aquisição, oferecida por particulares, que, acreditamos, em muito irá contribuir para as aprendizagens durante o ano lectivo que se avizinha. A colecção “O Corpo Humano” já está a ser folheada e o modelo em 3 dimensão que a acompanhava despertou muito interesse e curiosidade. É nosso crer e desejo que o novo cantinho de conhecimento irá ajudar a despertar, nos nossos meninos, um maior interesse pelas histórias que se escondem nas linhas dos livros que adornam as estantes.     

Passear de jipe, mergulhar e ler!

Realizou-se, no passado dia 28 de Junho, mais um passeio da Naturjipe com as crianças do Lar de Revelhe. Este ano o grupo era maior, associando-se a já velhos amigos, outros elementos da Naturjipe que ainda não eram nossos conhecidos.   

A saída deu-se em Revelhe e, com todos os envolvidos distribuídos pelos numerosos jipes, seguiu-se caminho pelos montes, passando pelo Gerês, até chegar a Lobios, do outro lado da fronteira.

Pelo caminho fomos presenteados com magníficas paisagens que se aliaram à emoção de fazer aquele trajecto aventureiro de jipe. Chegados ao destino, desfrutamos das termas de Lobios, de um excelente piquenique regado com muito convívio e de um bolo para a nossa colaboradora aniversariante.  

Como vem sendo habitual, os Escuteiros de Freitas também marcaram presença, tendo dinamizado atividades que proporcionaram enorme diversão. Só que este ano a aventura não terminou quando os jipes estacionaram no Centro Social. Dentro do edifício esperava-nos a inauguração da magnífica biblioteca. Esta decorreu com a presença da Naturjipe e do professor Carlos Afonso, grandes impulsionadores deste projecto e do livro “O Sítio Onde Moram as Cores do Arco-Íris”, cuja receita reverte a favor da biblioteca. É, sem dúvida, com grande orgulho que vemos as paredes revestidas de conhecimento, saber e lazer.  

Mais um S. João!

Com o início das férias em Junho, os dias passaram a ser diferentes. À luz trazida pelo Verão, associou-se uma casa constantemente cheia de crianças, com toda a confusão e brincadeira que isso implica.

Mas Junho não seria o que dele se espera se não celebrássemos o S. João, festa de eleição de todos nós. Contudo, este ano fomos atraiçoados pela chuva, que não tinha sido convidada, mas se fez presente em todo o seu esplendor, não permitindo que as mesas e as decorações fossem colocadas no exterior. Foi um pequeno contratempo, mas não interferiu com os grandes objectivos deste arraial que eram o convívio e a diversão.

Houve manjerico e pimentos, sardinhas e caldo verde, bifanas e crepes, tudo com o intuito de ganhar energia para o que se seguiria: um grandioso bailarico proporcionado pelo Grupo Novaversom. Todos dançamos até chegar a vontade de transferir a festa para a chuva, tal era o calor gerado por horas de dança ininterrupta. Contudo, a meia-noite ditou o fim da mesma, e todas as belas e belos adormecidos se dirigiram aos seus aposentos para uma noite descansada.