O tempo… amigo de quem quer esquecer, inimigo de quem
quer recordar. As memórias misturam-se, entrelaçam-se e não se distingue o que
é real, do que é desejo. O desejo é de que estivesses aqui. Aqui ou em qualquer
lugar que não seja aquele para o qual partiste. Contamos três anos hoje, com a
triste constatação de que te recordamos, mas que aspectos de ti têm que ser falados
para a memória os tirar de alguma prateleira já empoeirada… o esfregar das
mãos… Sabemos onde te guardamos, mas o tempo mede-se em quilómetros nos
arquivos da mente e já não é tão fácil apanhar-te por inteiro só com o esticar
de um braço. Resta-nos a saudade, a memória do coração.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Ode ao verão!
O mês de Outubro chegou até nós com vestígios de um
verão assustado que não se mostrou a seu tempo. Mas a chuva não quis manter o
engano e fez-se presente para nos recordar que as praias fecharam, os rios
estão apenas ao serviço dos peixes e as piscinas foram despejadas até que a
distante primavera se faça anunciar com quentes raios de sol.
Restam-nos as memórias de mais umas férias fenomenais.
Como as praias de norte a sul não estavam ao nosso alcance, deambulamos pelo
mar do norte, pelos pelas lagoas do Gerês e por tudo o que refrescasse os dias
quentes que não deixámos escapar.
Começamos pelo Gerês, que convidou a piqueniques e
seguimos para a Apúlia da qual, durante 10 dias, fizemos casa. Conhecemos amigos,
brincámos, pregámos partidas e fomos felizes. A palavra de ordem foi o Swag, era
obrigatório dançar até o corpo pedir misericórdia, as estrelas-do-mar
tornaram-se tesouros a descobrir (e devolver ao mar) e só nos perdemos uma vez,
mas o céu e o horizonte eram mais brilhantes do que a calçada.
A água da Póvoa de Varzim também estava tolerável,
sendo que a da doce Viana tudo superou, num dia de calor intenso, borboletas no
areal e bolas de Berlim do Natário.
Houve mais das
férias, mas não lhe chamámos Verão.
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